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A primeira impressão

  • Foto do escritor: Lara Almeida
    Lara Almeida
  • 28 de mai. de 2015
  • 2 min de leitura

Não há nada mais entediante do que estar em um local ou com um grupo de pessoas com o qual eu não consiga interagir.

A frustração toma conta, o tédio levanta a bandeira e, se o sono não toma conta de mim, a vontade de fugir impera na cabeça e lá se vai o tempo a se arrastar como correntes de uma prisão. Quando é o contrário, aí sim, eu adoro.


Aquele momento quando surge uma boa discussão sobre algo que conheço e sei falar. Aguça meus sentidos, meu coração dispara, meus pensamentos rodopiam em alta velocidade, a adrenalina me torna confiante e penso que agora sim vou poder causar uma boa impressão. Incrível como independentemente da idade e da segurança que surge com a experiência de vida, as pessoas sempre buscam algum nível de aprovação e reconhecimento social.


Buscamos em algum nível, seja consciente ou não, causar uma boa impressão. Me pego olhando para grupos de crianças, de adolescentes, de adultos em suas diversas fases de maturidade e observo que o elemento autoestima e o quesito causar boas impressões sempre está presente e interligados, mesmo que camuflados numa postura mais quieta, discreta e introspectiva ou ainda em gestos mais espalhafatosos de uma pessoa extrovertida.


Vivemos em uma época em que a imagem e as impressões estão em destaque. Essas duas palavras nos levam a uma percepção de que por trás delas temos um universo complexo de sentimentos e pensamentos que são comuns ao nosso dia a dia.


A alegria, o prazer, a emoção, a autoestima elevada, a raiva, a tristeza, a frustração, os ciúmes, todos fazem parte desse universo. A busca por causar uma boa impressão e obter uma aceitação pode gerar tantos sentimentos e atitudes positivos quanto negativos.


Alguns devem estar pensando, mas, e aquelas pessoas que tem opiniões controversas e até mesmo agressivas (seja pessoalmente ou on-line) fazem coisas para chocar de propósito. Mesmo essas pessoas estão buscando aprovação e impressões dos outros.


A complexidade da mente nos leva a esquinas escuras e a alguns becos indesejáveis. O desejo de ser reconhecido é forte dentro de cada um. Por mais singela que possa ser a atenção que recebemos de outros é ela a grande motivadora da sociedade atual. Buscamos ser reconhecidos e bem quistos, ou se não, no mínimo respeitados. É esse desejo de atenção que incide nas relações humanas e na busca por superação.


Então, é assim que vamos nos relacionar nessa coluna, eu daqui refletindo sobre questões ligadas à aparência, ao comportamento humano e a comunicação, seja ela verbal ou não, e você do outro lado lendo e interagindo por meio das mídias sociais. Compartilhar ideias, conhecimentos e críticas.


Vamos fugir do “mais do mesmo”, provocar sentimentos, descobrir novas atitudes para fortalecer a autoestima e relações diárias.



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